Toda vez que dezembro chega, os poemas “Receita de Ano Novo” e “Cortar o Tempo”, de Carlos Drummond de Andrade, são resgatados por meio de algum cartão de boas festas. O primeiro nos lembra que não adianta acreditar “parvamente” que “por decreto de esperança, a partir de janeiro as coisas mudem.” O outro, por sua vez, reforça que o calendário é genial, mas é também uma maldade esperta e inventada pela humanidade para nos levar até o limite da exaustão antes de entrar o tal “milagre da renovação”.
Leia mais (12/31/2022 – 09h28)